Toma lá dá cá
Com a desculpa de que o Banco do Brasil precisa de um nome mais alinhado com Bolsonaro, o Centrão já pressiona o Planalto pela presidência da instituição. De acordo com assessores presidenciais, a relação de cargos não se limita apenas a ministérios e postos de segundo escalão. Também passa pelo comando do BB e da Casa da Moeda. Os nomes estão sendo discutidos desde a eleição de Arthur Lira como presidente da Câmara.

Greve
Apesar de o plano de desligamento ser voluntário, funcionários do BB anunciam greve a partir de quarta-feira (10/02). Em assembleia virtual, os trabalhadores decidiram pela paralisação contra o plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências, escritórios e postos de atendimento.

Meta alcançada
Mesmo com a interferência de Bolsonaro, o PDV lançado pelo Banco teve a adesão de mais de 5 mil funcionários até o término do prazo (05/02). Com o encerramento do plano e a adesão de 5.533 funcionários, o BB pode dar sequência à reestruturação. 74% dos funcionários se que aderiram, saem por aposentadoria imediata. Outros 5% se aposentarão em 3 anos. As indenizações podem chegar a R$ 450 mil.

Fecha e abre
Até o fim de março, o Banco abrirá 14 agências voltadas para o agronegócio. Também vai intensificar o atendimento por gerentes especializados em agronegócio, com o reforço de 276 profissionais voltados para o setor. Segundo a instituição financeira, o número de clientes com atendimento especializado saltará de 158 mil para 227 mil. As novas agências funcionarão nas seguintes cidades: Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP).

Lado social
Incomodado com a reestruturação do Banco do Brasil, o presidente Bolsonaro ameaçou demitir André Brandão. A provável interferência fez com que as ações do Banco despencassem. A pedido da equipe econômica, Bolsonaro voltou atrás. Questionado por jornalistas, o mandatário da República negou a interferência, mas afirmou: “Eu que ponho e eu que demito e não tenho que dar satisfação a ninguém”. Declarou ainda que o BB precisa considerar seu lado social.

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