Em artigo publicado no site Brasil Debate, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso critica a abertura de capital anunciada pela presidente Dilma no mês passado. Os papeis da Caixa seriam colocados no mercado em 2016 e até lá, o banco passaria por um saneamento.

Mattoso argumenta que tal medida, apesar de trazer vantagens imediatas para o Tesouro, poderia também ser o fim da Caixa como banco público. Ele afirma que até agora, o banco foi “capaz de gerar políticas inovadoras, criar novos mercados, favorecer ações sociais e alavancar políticas anticíclicas quando do agravamento da crise econômica no mundo.” Inclusive com bons lucros e significativos repasses de dividendos à União.

O executivo critica a política neoliberal do governo anterior a quem acusa de querer privatizar a instituição e afirma que a abertura de capital poderia transformá-la em apenas mais um banco que futuramente poderia ser vendida ou incorporada a outro.

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Em contrapartida, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enalteceu a era FHC em seu discurso de posse. Ele atribuiu o sucesso do governo Lula na distribuição de renda e enfrentamento da crise mundial ao trabalho realizado no governo tucano.

Depois de sua posse, em novas entrevistas, Joaquim Levy afirmou que o haverá reajustes de alguns impostos e admitiu que o governo gasta excessivamente. Se não for desautorizado pela presidente Dilma Rousseff, o novo ministro da Fazenda deverá fazer um trabalho de ajustes nos moldes neoliberais.

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