ALTAIR DE CASTRO PEREIRA antes de assumir a Presidência da UNAMIBB, em 1999, por eleição na Assembléia Geral Extraordinária, de 10 de maio daquele ano, era Vice-Presidente desde 1989. Ele esteve junto ao fundador da UNAMIBB desde o primeiro momento, dando-lhe suporte técnico que viabilizasse a manutenção financeira da associação e seus trâmites burocráticos.
Diferente de Cyro Verçosa, que possuía caráter impetuoso, agressivo e arrojado, Altair tem um temperamento mais ponderado. E ele jamais deixou de reconhecer as qualidades de Verçosa: seu dinamismo, sua coragem, seu destemor. Mas, se nem os dedos das mãos são iguais, entre ambos também existiam marcantes diferenças. Graças a sua formação acadêmica e sua experiência adquirida como instrutor do DESED, Altair tem um temperamento moderado, conciliador. Sua vivência mostrou-lhe que a administração eficaz envolve negociações exaustivas, sem as quais nossos objetivos maiores podem ser postos a perder. Não obstante os temperamentos antagônicos, eles souberam superar suas diferenças no reconhecimento mútuo do trabalho e persistência de cada um.
Ao assumir a Presidência, Altair acreditou que a união de forças poderia ser mais importante do que a luta isolada de uma única Associação, entre tantas que lutavam pelos mesmos objetivos, como a defesa do Banco do Brasil, seu funcionalismo e as nossas mais caras instituições: a CASSI e a PREVI. A partir do principio de que o sonho que sonhamos juntos é realidade, cuidou de desengavetar a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil e aproximar a UNAMIBB das demais Associações do país. Sua idéia, até hoje, é que a Federação possa ser administrada por um colegiado constituído pelos Presidentes ou prepostos das demais associações, buscando a integração e a uniformidade de procedimentos em prol do ideal comum. Acredita que um dia todas as Associações estarão unidas, livres de vaidades e competições para que, conscientes do papel que representamos no mundo, possamos dizer em uníssono, as belas palavras publicadas no informativo da AFABB-SP:”Aposentados sim, alienados jamais!”. Ao seu autor, os cumprimentos da UNAMIBB pela consciência de tempo, espaço e interferência social.
No espaço que ocupa neste site, Altair não poderia deixar de enaltecer o trabalho desenvolvido pelas Associações co-irmãs e tem o prazer de convida-lo a associar-se à UNAMIBB. Aos aposentados e pensionistas, colegas que ainda estão na ativa, conclama para que dêem a força de sua contribuição filiando-se à Associação de sua cidade ou de seu Estado para que possamos mostrar a força de nossa união. “De fato, só o sonho que sonhamos juntos pode se transformar em realidade. Somente a mobilização nos fará respeitados e temidos contra a prepotência e a confiança na impunidade de alguns, cujo sentido de democracia é o direito que uma minoria concede à maioria de escolherem seus próprios algozes”, afirma o Presidente.
Quanto à biografia de Altair, quem a fez foi o próprio Presidente Fundador da Entidade, Cyro Buda Verçosa (Notícias do BBrasil de fev/março de 1989):
ALTAIR DE CASTRO PEREIRA
“Amor a Casa, por herança; dedicação, por tradição; luta por princípio!
Filho do ex-funcionário Alberto Rodrigues Pereira, hoje com 76 anos, vivo e desfrutando de ótima saúde, ainda cercado dos amigos que conquistou durante os muitos anos que serviu ao BB, nosso focalizado deste número aprendeu, ainda no berço paterno, as lições de amor a Casa.
Herdou do pai todas as boas qualidades de homem íntegro e bom funcionário, fazendo do respeito ao colega a marca registrada de sua atuação.
O menino estudioso, Altair de Castro Pereira, peregrinou por escolas de Ponte Nova (MG), Cabo Frio (RJ), Alegre (ES), Diamantina (MG) e Belo Horizonte, onde foi cursando desde o primário ao superior, acompanhando o “seu” Alberto nesses deslocamentos a serviço do Banco. Aos 20 anos tomou posse no Banco do Brasil, aos 04.04.1955, em Alegre (ES), de onde Altair confessa ter ainda muitas saudades.
De lá foi para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por dois anos, tempo idêntico ao que estivera na cidade capixaba.
Transferido para Belo Horizonte em 1959, Altair permaneceu na Capital Mineira até 1976, época em que se transferiu para Brasília, onde trabalhou no DESED, FUNCI e DEPSE até o final de sua carreira, o que aconteceu em agosto último, sob o pesar de inúmeros amigos que cultivou em todo esse tempo de Direção Geral, após estes 33 anos de muita dedicação ao BB.
Rememorando suas experiências e emoções, Altair diz lembrar-se “do espírito pioneiro que marcou os anos 40/60, marca registrada do caráter do funcionário do Banco que adentrava regiões inóspitas e de difícil acesso, levando a muitas delas o primeiro aceno de civilização (hábitos de higiene/conforto/eletrodomésticos… automóvel era raridade…) afora as luzes do saber, pois todos éramos imediatamente convocados para lecionar nas escolas locais, eleitos diretores de entidades e associações e ganhávamos posições de destaque naquelas incipientes sociedades”.
Altair guarda em sua lembrança a época em que os funcionários do BB – tanto ele quanto o pai – “eram festivamente recebidos, quando a importância do Banco e a ascendência de seus funcionários marcavam profundamente a memória e o destino das localidades interioranas”.
Altair alega que “as coisas mudaram muito, em que pese ainda a importância do BB e do seu quadro de pessoal como geradores de riqueza e progresso para os destinos das comunidades, com influencia marcante”. Enfatiza:-“O mundo agora é outro”. Em sua opinião nasceu um espírito de Empresa, floresceu um exacerbado espírito competitivo entre os bancos, desencadeou-se uma luta ferrenha na conquista de mercado, estabeleceram-se lutas trabalhistas transformando o cenário.
Num misto de tristeza e revolta diz que querem acabar com o Banco do Brasil. Acusa até coleguinhas traidores menos badalados que se juntam a banqueiros nacionais e estrangeiros e que querem, a qualquer preço, assaltar este patrimônio nacional. Diz-se contudo alentado pelo fato de que, “apesar de tanta voracidade, eles encontram a força e a competência do quadro funcional do BB, para resistir”.
Altair julga que a UNAMIBB representa um marco histórico na vida do Banco, onde, segundo entende, o funcionário identifica na Entidade dupla preocupação: a de fiscalizar o Banco como um todo e a de protege-lo, em particular, como acionista minoritário.
“A Entidade já marcou presença em várias oportunidades na defesa de nossos interesses e marcará novos tentos, apesar das dificuldades de toda natureza, inclusive do terrorismo psicológico. O que precisamos no momento é continuar acreditando em nós mesmos e nas Entidades que seriamente lutam por nossos interesses e os da própria nação brasileira!”
Termina ressaltando a necessidade de “engajamento de todos nesta luta, pois malcaratistas passarão e o Banco continuará firme e forte, trabalhando como sempre faz em benefício do País e propiciando o pão-nosso-de-cada-dia aos que nele trabalham. Buda (Cyro Verçosa) ”
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Diretores e funcionários da UNAMIBB lamentam profundamente
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Apenas no terceiro trimestre de 2021, a BB DTVM captou R$ 82,4
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É com grande tristeza que diretores e funcionários da UNAMIBB
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